O Desembargador Geraldo Amaral Arruda é padrão de terra boa da grei paulista.

Corre em suas veias a monção do sangue bandeirante que traz para nossos dias a saga daqueles que deram ao Brasil uma geografia e uma história.

Em sua simplicidade cheia de sabedoria reencontro o perfil dos paulistas de outrora.

Cada vez que recebo a visita desse primo distante e amigo cada vez mais próximo, sinto conversar com as raízes de minha gente revendo o tetravô Jesuino de Arruda e o trisavô Eliseu de Arruda Botelho, todos eles aparentados com o lendário “Quebra Panelas”, antepassado de Geraldo Amaral Arruda.

A publicação deste livro é ato de justiça com a história de nosso Judiciário.

O exemplo dessa existência inteiramente dedicada à Magistratura deve ser conhecido pelos jovens magistrados que adentram o templo da deusa Têmis.

Recordar é conviver com o passado que pede passagem para o futuro onde esse moço de noventa e dois anos transmite a todos sua vocação de viver e conviver.