Paulo Bomfim, poeta maior de São Paulo, estreou em 1947 com Antônio Triste, obra premiada pela Academia Brasileira de Letras com o Prêmio Olavo Bilac. Reconhecido por Guilherme de Almeida como “o novo poeta mais profundamente significativo da nova cidade de São Paulo”, construiu ao longo de mais de meio século uma trajetória literária marcada por sonetos, cantigas e poemas que unem memória, mito e identidade.
Sua poesia percorre as raízes paulistas, os caminhos do bandeirismo, os símbolos da modernidade e a essência da alma brasileira, sempre em diálogo com as artes plásticas e a música. Obras como Relógio de Sol, Armorial, Sonetos da Vida e da Morte, Praia de Sonetos e Janeiros de Meu São Paulo consolidaram sua presença na literatura nacional, sendo lidas, estudadas e musicadas por grandes compositores.
Figura respeitada e celebrada, Paulo Bomfim é voz permanente da tradição poética, guardião da memória cultural e intérprete sensível do espírito de São Paulo e do Brasil.